Descrição do vídeo : A primeira tela traz o texto "Quanto tempo levará para atingirmos a equidade de género no mundo?". Na sequência aparecem quatro retângulos e dentro deles surgem os textos "Educação 14,2 anos. Geral 135,6 anos. Política 145,5 anos. Economia 267,6 anos". No rodapé "Fonte: Relatório Global de Género 2021. Fórum Económico Mundial".
Devido ao impacto da pandemia da #Covid19, para atingirmos a #igualdadedegénero globalmente, considerando o ritmo atual, serão necessários mais de 135 anos. É o que aponta o Relatório Global de Género, divulgado pelo Fórum Económico Mundial.
A análise, que compara a evolução da lacuna de género na economia, política, educação e saúde, aponta que, apesar do progresso nas duas últimas áreas, as #mulheres precisam lidar cada vez mais com obstáculos económicos e a participação política e no #mercadodetrabalho reduzida.
Quais medidas devem ser tomadas para avançarmos?
Confira o documento na íntegra AQUI.
O Fórum Económico Mundial divulgou, no dia 31 de março deste ano, os dados do novo Relatório Global de Género. No ranking, que conta com 156 países, o Brasil está em 93º lugar, caindo uma posição em relação ao levantamento de 2020.
A análise, que compara a evolução da lacuna de género na economia, política, educação e saúde, aponta que, apesar do progresso nas duas últimas áreas citadas, as mulheres precisam lidar cada vez mais com obstáculos económicos, além de ter participação política e no mercado de trabalho reduzido.
O relatório do FEM, assim como outros estudos, revela que a pandemia da Covid-19 impactado o género feminino mais diretamente, colaborando, inclusive, para a criação do termo “shecession” (recessão feminina). Cinco por cento de todas as mulheres perderam os seus empregos até o momento, em comparação com 3,9% de todos os homens.
Com isso, a lacuna de género aumentou, numa geração, de 99,5 anos para 135,6 anos, enquanto a diferença económico de género deve levar mais de 267 anos para ser fechada. O lento progresso é resultado da desproporcionalidade entre a quantidade de profissionais qualificadas e a mínima ocupação feminina em cargos de gerência.
“A pandemia impactou fundamentalmente a igualdade de género no local de trabalho e na casa, retrocedendo anos de progresso. Se queremos uma economia futura dinâmica, é vital que as mulheres sejam representadas nos empregos de amanhã. Agora, mais do que nunca, é fundamental focar a atenção da liderança, comprometendo-se com metas firmes e mobilização de recursos. Este é o momento para incorporar a paridade de género ao projeto na recuperação”, diz Saadia Zahidi, diretora-geral do Fórum Económico Mundial, no relatório de 2021.
Por outro lado, na educação, 37 dos 156 países analisados, já alcançaram a paridade de género, e mais de 95% deles já eliminaram essa diferença na área da saúde. Com relação a esses índices, o Brasil ocupa as posições 37ª e 3ª, respetivamente.
Para ter uma recuperação económico que dê mais oportunidades ao público feminino no futuro, o relatório sugere quatro medidas. Confira.
Assegurar a paridade de género no mundo do trabalho pós-COVID-19
· Requalificação das mulheres para que estejam prontas para voltar ao mercado de trabalho, principalmente em setores de alto crescimento;
· Planeamento da força de trabalho com perspetiva de género, políticas e estratégias de redistribuição dos empregos.
Fechar as lacunas de género na remuneração entre e dentro dos setores
· Avaliações de pagamento e políticas de remediação adequadas entre pessoas que exerçam as mesmas funções;
· Melhorar a qualidade do trabalho e os padrões de pagamento em funções essenciais atualmente mal remunerados.
Permitir a participação das mulheres na força de trabalho
· Criação de acordos de trabalho flexíveis ou alternativos que suportam uma força de trabalho diversificada;
· Reforçar as redes de segurança social.
Ter mais mulheres ocupando cargos de gestão e liderança
· Definição de metas para mulheres em liderança em nível governamental e empresarial.
Para ler o Relatório Global de Género na íntegra, acesse: https://bit.ly/3t780S9.
Com informações do Fórum Económico Mundial.
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